O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da concessão de liberdade ao ex-jogador Robinho, condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo. O crime aconteceu em uma boate na cidade de Milão, na Itália, em 2013.
A sessão de julgamento do caso foi retomada nesta sexta-feira (15). Atualmente, o placar da Suprema Corte é de 4 a 1 a favor da manutenção da prisão do ex-jogador. Robinho está preso em Tremembé, no interior de São Paulo, desde 22 de março, em cumprimento a sentença da Justiça italiana.
Segundo Gilmar Mendes, a transferência da execução da pena não poderia ser usada no caso de Robinho, previsto na Lei de Migração brasileira em 2017. Com isso, não se aplicaria ao crime praticado contra o ex-jogador, ocorrido em 2013. Ele também argumentou que a ordem para prisão não poderia ter sido dada de forma imediata após homologação da sentença italiana, pois ainda cabem recursos junto ao STJ.
O relator do processo, ministro Luiz Fux, é um dos quatro ministros que se manifestou pela rejeição do pedido da defesa para suspender o processo de homologação da condenação de Robinho pela Justiça brasileira, através do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Esse mesmo parecer foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cristiano Zanin. O julgamento segue até o dia 26 de novembro.
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