Quando e por que o Palmeiras mudou filosofia e passou a mirar estrelas no mercado


Se consumar todas as contratações que tem na mira até o fim da janela de transferências, o Palmeiras vai gastar quase R$ 500 milhões em reforços para o próximo ano.

As contratações ventiladas no Palmeiras:Facundo Torres – 12 milhões de euros
Paulinho – 18 milhões de euros
Andreas Pereira – 22 milhões de euros
Vitor Roque – 20 milhões de euros
Bernabei – 5 milhões de euros
Total: 77 milhões de euros (R$ 496 milhões)

E ainda não estão computados os valores por um camisa 9 e um zagueiro que estão na lista, bem como os valores de Gabriel Menino e Patrick, que vão para o Atlético-MG com a vinda de Paulinho.

O valor é mais do que o dobro gasto em 2024, quando o clube investiu R$ 200 milhões em novos jogadores. Era o mesmo montante que a diretoria pretendia gastar em 2025, mesmo com o Mundial de Clubes no calendário.


Palmeiras ia contratar muito pouco

O Palmeiras tinha um plano claro para a próxima temporada: contratar pouco e pontualmente, mantendo no elenco o máximo possível de jogadores — por isso, a repetição do orçamento. Mas a partir de novembro, os rumos mudaram.

A Trivela apurou com fontes do clube que a chave começou a virar mais especificamente no dia 4. A derrota para o Corinthians, em Itaquera (0 a 2), escancarou para a comissão técnica que o elenco estava aquém do necessário, pensando já no ano seguinte.

Flaco López e Richard Ríos foram dois que decepcionaram demais Abel Ferreira pela postura e pelas falhas no jogo. Não por acaso, já diante do Grêmio, na rodada seguinte, ambos se tornaram reservas.

Considerando que alguns ciclos no clube, como os de Zé Rafael, Rony e Gabriel Menino, já apontavam para o fim, começou a ganhar a corpo, naquela época, a ideia de que era preciso mudar um pouco mais do que fora inicialmente imaginado.

Derrotas em casa selaram mudança de vez

A intensificação da necessidade de mudar mais do que o mínimo se consolidou nos dois últimos jogos do time em casa, contra o Botafogo (1 a 3) e o Fluminense (0 a 1), em 26 de novembro e 8 de dezembro.

A maneira com que os dois rivais cariocas foram superiores ao Palmeiras, crescendo justamente em cima das lacunas do elenco, mudaram de vez o rumo do time.

Não foi ao acaso que Abel foi bastante enfático depois da derrota para o Botafogo ao dizer:


— Quanto ao planejamento do ano que vem, podem ficar tranquilos, que tudo está sendo encaminhado — com uma firmeza incomum para falar desse tipo de assunto.

Após a derrota na última rodada, não foi por acaso que Leila Pereira esbravejou contra Anderson Barros na frente de outras: a ideia era escancarar a insatisfação.
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